A história da WEG - A fábrica de bilionários - Vale a pena investir em WEG?
A WEG, acrônimo em alusão às iniciais de seus fundadores, é uma das maiores fabricantes de equipamentos elétricos do mundo, atuando nos segmentos de geração, transmissão e distribuição de energia, conversão de energia e automação industrial, tração e propulsão elétrica e tintas e vernizes industriais.
Fundada como Eletromotores Jaraguá em 16 de setembro de 1961 na cidade de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, a empresa iniciou produzindo motores elétricos para indústrias.
Os sócios Werner Ricardo Voigt, Eggon João da Silva e Geraldo Werninghaus, tinham habilidades complementares, as quais foram substanciais para o desenvolvimento da empresa.
Werner Ricardo Voigt, falecido em 2016, foi descendente de imigrantes alemães da região de Dusseldorf. Voigt foi o idealizador do protótipo de um motor que se tornou o produto originário da WEG, além de ser o líder de tecnologia e inovação da empresa durante os primeiros anos.
Eggon João da Silva, falecido em 2015, foi outro grande empresário que constituiu a empresa. Com sua longa experiência no Banco da Indústria e Comércio de Santa Catarina e na João Vaist & Cia. Ltda, empresa especializada na produção de canos de escape para veículos, Eggon foi presidente da WEG até 1989, levando a empresa a figurar entre as maiores empresas do setor internacional.
Eggon ainda fez parte do conselho de empresas como Oxford, Tigre, Marisol e Perdigão.
O terceiro e último sócio, Geraldo Vernin-haus, falecido em 1999, iniciou seu aprendizado mecânico de forma precoce, ainda na infância.
Aos 29 anos, com experiência no setor mecânico, foi convidado pelos demais sócios a fundar a WEG. Geraldo foi o responsável por toda linha de produção inicial da empresa.
Em 1961, ano de sua fundação, o uso de motores elétricos estava em franco crescimento. Na região de Jaraguá do Sul, havia uma fila de espera de 40 a 60 dias para compra de um motor novo.
Foi a partir disso que os três sócios tiveram a ousadia de acelerar esse processo, entregando um produto de maior qualidade em menos tempo.
A primeira fábrica em um imóvel alugado possuía poucos funcionários, produzindo pouco mais de uma dezena de motores por mês. No começo, os sócios iam de bicicleta e de ônibus para vender os motores pela região, já que os consumidores ainda não tinham confiança suficiente no produto da empresa.
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