A história da Raízen - A gigante do setor energético brasileiro
Uma das principais empresas do segmento sucroalcooleiro, a Raízen é uma empresa integrada de energia, que se destaca na produção e comercialização de etanol, açúcar, combustíveis e bioenergia. Contando com usinas espalhadas por todo país e mais de 40 mil funcionários ativos, a empresa tornou-se a maior exportadora individual de açúcar em todo o mercado internacional.
Fundada em 2011 a partir de uma joint-venture entre a multinacional Shell e o grupo brasileiro Cosan, a Raízen incorporou os ativos e a visão estratégica no mercado de biocombustíveis e energia renovável das empresas que lhe deram origem.
À epoca, a Cosan já ocupava o lugar de destaque como a principal e mais renomada produtora de biocombustíveis e açúcar do país. Além disso, em 2008, ela havia adquirido os ativos de distribuição de combustíveis da ExxonMobil no Brasil. Por outro lado, a Shell contava com uma extensa rede e infraestrutura de distribuição de combustíveis, sendo a marca líder em energia, amplamente reconhecida nos mercados em que atuava, e apresentando tecnologias proprietárias inovadoras na produção de biocombustíveis celulósicos.
Já capitalizada e com um caixa robusto para iniciar os seus primeiros investimentos, em 2012 houve a criação de uma joint venture com a Mime Distribuidora de Petróleo, resultando na fundação da Raízen Mime, em Santa Catarina. Na época, a Raízen passou a operar as cinco bases de abastecimento da Mime e os 270 postos de combustíveis da rede, que passaram a operar sob a bandeira Shell.
Em 2013, o ano foi marcado pela inauguração do 1º etanolduto para o transporte exclusivo de etanol. O empreendimento de mais de 200 quilômetros de extensão, localizado entre as cidades paulistas de Ribeirão Preto e Paulínia, permitiu com que a empresa transportasse mais de 4 bilhões de litros de etanol por ano, otimizando toda a rede logística da companhia.
Em 2014, o grupo iniciou a produção em larga escala de etanol de segunda geração a partir do processamento do bagaço e da palha de cana-de-açúcar. Também chamado de bioetanol, etanol verde ou etanol celulósico, é um biocombustível avançado, feito a partir dos resíduos restantes do processo de fabricação do etanol comum, conhecido por ser o de primeira geração, e do açúcar. A Usina Costa Pinto, em Piracicaba, foi a primeira unidade da empresa a produzir etanol 2G, com Capex de R$ 230 milhões.
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